O associacionismo da “física social” de Comte

COMTE, Autuste. 1978. Curso de filosofia positiva; Catecismo positivista. In: Os pensadores. (Trad.: Miguel Lemos) São Paulo: Abril Cultural. [1830-42, 1852] FÍSICA SOCIAL “Todos os seres vivos apresentam duas ordens de fenômenos essencialmente distintos, os relativos ao indivíduo e os concernentes à espécie, sobretudo quando esta é sociável. É principalmente em relação ao homem que esta distinção é fundamental. A […]

A noção de estrutura em etnologia (Lévi-Strauss 1952)

LÉVI-STRAUSS, Claude. 2012. XV. A noção de estrutura em etnologia; XVI. Pósfácio ao Capítulo XV. In: Antropologia Estrutural (Trad.: Beatriz Perrone-Moisés) São Paulo: CosacNaify, pp.397-487. [1952; 1956] XV. A noção de estrutura em etnologia (1952) ROUSSEAU (meta)FÍSICO SOCIAL As investigações que podem ser feitas a esse respeito não devem ser tomadas por verdades históricas, mas apenas por raciocínios hipotéticos e […]

Novum Organum (Bacon 1620)

BACON, Francis. 1620. Novum Organum; ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Tradução usada: José Aluysio Reis de Andrade. MÉTODO (uma dialética com lastro instrumental) Nosso método […] é tão fácil de ser apresentado quanto difícil de se aplicar. Consiste no estabelecer os graus de certeza, determinar o alcance exato dos sentidos e rejeitar, na maior parte dos casos, […]

A questão latouriana (Latour 2011)

LATOUR, Bruno. 2011. Avoir ou ne pas avoir de réseau: that’s the question. In: Madeleine Akrich; Yannick Barhe; Fabian Muniesa; Philippe Mustar (orgs.). Débordements: mélanges offerts à Michel Callon. Paris: Presses de Mines, pp.257-67. DIDEROT Depuis le début, c’est bien dans le Rêve de d’Alembert de Diderot que nous avions placé l’origine de ce terme de rets ou de réseau, […]

Agências elementares (hekura em Plotkin 1993)

At the edge of my field of vision, tiny figures began to appear. […] By now my senses had been severely altered. My hearing was especially acute; I felt as if I could gear everything in the shabono [maloca Yanomami]. My field of vision had been greatly expanded: it was as if I were looking at the world through a […]

O uso humano de seres humanos (Wiener 1989 [1950])

WIENER, Norbert. 1989. The human use of human beings: Cybernetics and society. London: Free Association Books. [1950] SOCIOLOGIA WIENERIANA It is the thesis of this book that society can only be understood through a study of the messages and the communication facilities which belong to it; and that in the future development of these messages and communication facilities, messages between […]

Introduzindo e concluindo a sociologia do conhecimento de Durkheim (1996 [1912])

Síntese das principais idéias apresentadas por Durkheim na Introdução e na Conclusão de As formas elementares da vida religiosa. Edição utilizada: DURKHEIM, Émile. 1996. As formas elementares da vida religiosa. (Trad. Paulo Neves) São Paulo: Martins Fontes [1912] A IDEIA DE “ELEMENTAR” O elementar não é uma origem absoluta, apenas relativamente a uma evolução do simples para o complexo. Assim, […]

Perspectivismo harawayano (Haraway 1995[1988])

HARAWAY, Donna. 1988. Situated knowledges: the science question in feminism and the priviledge of partial perspective. Feminist Studies 14(3):575-99. HARAWAY, Donna. 1995. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. (Trad. Mariza Corrêa) Cadernos PAGU 5:7-41. [1988] OBS: A tradução de Mariza Corrêa publicada nos Cadernos PAGU em 1995, assim como a esmagadora […]

Escola de Chicago, segundo Becker (1996)

BECKER, Howard. 1996. Conferência: a Escola de Chicago. Mana 2(2):177-88. AS DUAS HISTÓRIAS “menores” DA SOCIOLOGIA [A] história da prática da sociologia, dos métodos de pesquisa e das pesquisas realizadas, porque não se deve tomar como óbvio que as idéias foram as forças motrizes ou a principal realização de qualquer escola sociológica. De um determinado ponto de vista, que defendo […]

Como pensam as instituições? (Douglas 1986)

DOUGLAS, Mary. 1986. How institutions think. Syracuse: Syracuse University Press. Obs: Este livro resulta de uma coletânea de textos reunidos e editados por ocasião de um curso ministrado por Mary Douglas (6th Abrams Lectures) na Syracuse University (New York). PRECISAMOS DE UMA TEORIA COGNITIVA DAS INSTITUIÇÕES A theory of institutions that will amend the current un-sociological view of human cognition […]