Carros autônomos, entre servidão maquínica e sujeição social
Segundo Gilbert Simondon, as máquinas têm o potencial de liberar o ser humano de todo trabalho mecânico, repetitivo, ou, no limite, de qualquer atividade que se resuma a um mecanismo ou a um programa de ação. Dessa perspectiva, em lugar de “substituir” motoristas humanos, os carros autônomos poderiam finalmente “liberá-lo” de um trabalho que, desde o início, é mecânico. Mas […]